Termina
no dia 31 (quinta-feira) a primeira etapa da campanha paranaense de vacinação
contra a febre aftosa de 2012. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento
lembra que os pecuaristas devem comprovar junto às unidades veterinárias a
vacinação de todos os bovinos e bubalinos (búfalos) de até 24 meses de idade,
incluindo os bezerros com poucos dias de vida. A expectativa da Agência de
Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), que coordena o trabalho, é que estejam
vacinados até o final da campanha cerca de 4,3 milhões de cabeças. O produtor
que não imunizar seus animais será multado em R$ 101,84 por cabeça, e não
poderá também transportar seus animais para qualquer finalidade. Para o médico
veterinário Walter Carvalho Ribeirete, da área de febre aftosa da Defesa
Sanitária Animal da Adapar, a vacinação é a forma mais eficiente, prática e
barata de prevenção contra a febre aftosa. “A incidência dessa doença no
rebanho causa inúmeros prejuízos ao pecuarista e a toda a cadeia produtiva do
Estado. Por isso a importância da fiscalização constante e permanente. O nosso
produtor também está consciente dessas ações e vem colaborando com o Governo do
Estado”, afirma Ribeirete. Ao comprar a vacina o produtor recebe, além da nota
fiscal, um comprovante de vacinação. Esse comprovante deve ser preenchido com a
quantidade correta de animais vacinados por sexo e idade. É preciso preencher
um documento para cada espécie de animal – bovinos ou bubalinos. A quantidade
de animais relacionada no comprovante será cadastrada na Secretaria. “Assim, o
produtor deve aproveitar a vacinação para contagem dos animais, e somente
depois preencher o comprovante de vacinação. O produtor pode também buscar a
unidade veterinária de sua região para esclarecer dúvidas sobre os
procedimentos a serem adotados”, diz Ribeirete. NOVEMBRO – A próxima etapa da campanha contra a febre aftosa será
realizada em novembro, quando todo o rebanho paranaense, estimado em 9,5
milhões de cabeças, será vacinado. O Paraná tem um importante papel na
agropecuária do País e é considerado área livre de febre aftosa, com vacinação,
desde 2000. A febre aftosa é uma doença causada por vírus, sendo uma das mais
contagiosas entre as que atingem os bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e
suínos. A doença causa febre, feridas (aftas) na boca e nos cascos,
dificultando a movimentação e alimentação dos animais, o que acarreta elevada e
rápida perda de peso e queda na produção de leite, tendo como consequência
grandes prejuízos na exploração pecuária. É altamente transmissível por animais
doentes e pelas secreções e excreções, como saliva, urina, fezes, leite, entre
outros. Essa doença causa importantes perdas econômicas, principalmente pela
restrição ao mercado internacional, e até mesmo ao mercado nacional, já que
animais e produtos de origem animal ficam proibidos de serem comercializados
para países livres ou áreas livres de febre aftosa. Por isso, diz a Secretaria
da Agricultura, a vacinação deve ser vista pelos pecuaristas como uma medida em
benefício próprio, capaz de evitar prejuízos.
Fonte: CRN Online
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