O pico de mortalidade por influenza A (H1N1) gripe suína, no Brasil este ano,
ocorreu no fim de junho. Desde então, o número de mortes causadas pela doença
vem diminuindo no país. A informação consta de boletim do Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, obtido neste fim de
semana pela Agência Brasil. De acordo com os dados, houve em todo o país 284
mortes de pacientes que contraíram o vírus Influenza H1N1, desde o início de
janeiro até o último dia 12 de agosto. O maior número de mortes ocorreu entre
pacientes que tiveram os primeiros sintomas na 25ª semana do ano, entre os dias
17 e 23 de junho – 46 das pessoas que morreram apresentaram início dos sintomas
nesse período. Nas quatro semanas seguintes, o número diminuiu, sucessivamente,
para 40, 31, 26 e 12. Embora esses dados sejam preliminares (ainda há mortes
sob investigação), a expectativa do Ministério da Saúde é que seja mantida a
tendência de queda nos óbitos. O total de mortes ocorridas este ano
corresponde, até agora, a 13,8% do total verificado em 2009, quando 2.060
pessoas morreram no Brasil. O fim da pandemia da doença foi decretado em agosto
de 2010 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com 73 mortes, o estado de
Santa Catarina é o que registra o maior número de ocorrências este ano, seguido
por São Paulo (59), Rio Grande do Sul (56), Paraná (38) e Minas Gerais (25).
Juntos, esses cinco estados concentram 251 óbitos, o que equivale a 88,4% do
total registrado no país.
Fonte: CRN Online
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