A maior operação policial já realizada em Goioerê
desde o assalto ao Banco do Brasil, na década de 80, se encerrou por volta das
22 horas de ontem quarta-feira (01/08), quando foi preso Luciano Madureira, 27
anos, conhecido como “Vovô”, integrante da quadrilha que roubou um carro do
serviço reservado da PM do Batalhão da Fronteira na madrugada de terça-feira. A
operação utilizou mais de 60 policiais, 15 viaturas e um helicóptero. Luciano
foi preso em uma residência no distrito de Jaracatiá (casa do Helinho
Português, acusado de tráfico que está preso na cadeia pública de Goioerê) e
indicou o local onde estavam escondidas as armas roubadas dos policiais (um
fuzil 556 e duas pistolas ponto 40, além de dois coletes balísticos), que foram
recuperadas próximo ao um córrego nos fundos da antiga Granja Daimaru, próximo
ao Jardim Universitário. No local também foram encontradas uma pistola 9 mm, um
revólver calibre 38 e um revólver calibre 32.
Durante o dia de ontem a polícia
recebeu mais de 40 telefonemas com informações sobre o suposto paradeiro dos
assaltantes e das armas, sendo que todas foram checadas. No período da manhã
chegou a ser realizada uma busca na região onde as armas foram encontradas, mas
sem êxito. Somente com a prisão de Luciano Madureira, que indicou a localização
exata das armas, é que elas foram encontradas. Luciano, que mora no Jardim
Universitário, foi o segundo integrante da quadrilha a ser preso. Na tarde de
terça-feira (31/07), a polícia já havia efetuado a prisão de Alessandro Faria
Cavalcante, 22 anos, que estava escondido em uma residência em Moreira Sales. Bastante assustado
com a prisão e o volume de policiais que estava à sua procura, Luciano contou
que não sabiam que o veículo abordado por eles era de policiais e que não
tinham intenção de roubar armas, apenas objetos trazidos por sacoleiros do
Paraguai. “Achamos que a camioneta era de sacoleiro” – contou Luciano.
Fonte:
Goionews
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