quarta-feira, 7 de março de 2012

Moça assume ser protagonista de assalta de taxista de Goioerê

Depois serem presos durante uma ação da Polícia Militar no conjunto Águas Claras, Juliana Oliveira da Silva, 21, e Valmir da Silva, 34, conhecido como Índio, que confessaram serem os autores do assalto ao taxista Sílvio Lourenço, na madrugada do último sábado, 3, quando roubaram o veículo Ford Fiesta e R$ 1.800,00 em dinheiro, prestaram depoimento na Delegacia de Polícia e foram colocados em liberdade, pois não foram presos em flagrante. O delegado Fábio Machado dos Santos deverá pedir a prisão preventiva dos dois, que mostraram serem perigosos, já que houve até tentativa de matar o taxista com uma faca, com um golpe chegando a atingi-lo no pescoço, causando ferimento.
Em seu depoimento, Juliana Oliveira da Silva assumiu ter sido a protagonista do assalto. Ela contou que estava na estação rodoviária com o amásio e o convidou para ir ao motel na rodovia PR-180, rumo a Quarto Centenário, e para isso contrataram o taxista Silvio Lourenço. Quando estavam próximo ao motel, ela pegou a faca que levava embaixo da blusa e encostou no pescoço do taxista, dando voz de assalto. Segundo ela, somente nesse momento seu amásio ficou sabendo que iriam cometer um roubo.
Depois disso eles se apossaram do veículo Ford Fiesta do taxista e do dinheiro que ele levava – R$ 1.800 segundo a vítima; R$ 2.800 segundo Índio; ou R$ 7 mil segundo Juliana -. Eles teriam seguido para a cidade de Corbélia e outras cidades. Ela disse que o dinheiro que o dinheiro do taxista foi gasto com roupas, comida, bebida, perfumes e combustível. Depois eles foram para o Paraguai, onde teriam abandonado o veículo e retornado para Goioerê em um Passat comprado na cidade de Medianeira.
                 Valmir da Silva contou mais ou menos a mesma história de Juliana, mas há muitas contradições nas declarações e a polícia acredita que o carro do taxista tenha sido vendido ou trocado por drogas no Paraguai. O taxista Sílvio Lourenço também prestou depoimento e afirmou que quem o ameaçou com a faca não foi Juliana, mas sim Vamir da Silva, o Índio. A polícia continua investigando o caso, sendo uma das medidas que serão tomadas é a verificação se o veículo do taxista cruzou a fronteira com o Paraguai.
Fonte: Goionews.

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