Faltando um mês para terminar o período de maior proliferação da dengue,
Campo Mourão registra apenas 5 casos de dengue confirmados na cidade, segundo
dados da divisão de Vigilância Epidemiologica da Secretaria de Saúde da
Prefeitura de Campo Mourão. Desde 2009, quando apenas quatro pessoas foram
diagnosticadas com dengue, o município não apresentava tão poucos casos da
doença nos meses de pico da dengue, que vai de janeiro a junho. Este número
comprova a maior conscientização da população e também a eficácia dos trabalhos
desenvolvidos pelos agentes de endemias da Secretaria de Saúde da cidade. Neste
ano, até metade de maio, existiram 66 notificações de suspeita de dengue, das
quais cinco casos foram confirmados e seis estão aguardando o resultado do
exame do Laboratório Central do Paraná (Lacen). Dos exames positivos, dois casos
são importados, ou seja, as pessoas contraíram a doença em outra cidade. Para
comparar, no mesmo período de 2011 foram 225 notificações sendo 109 positivas
para dengue. No entanto, os números do ano passado, ainda eram reflexos do
surto de dengue que ocorreu em 2010, quando houve um grande número de casos no
Brasil, sendo que o Paraná apresentou 40 vezes mais casos da doença do que no
ano de 2009. Foi nessa época que os trabalhos de combate foram intensificados,
fazendo com que os números diminuíssem em 2011, chegando ao excelente resultado
de 2012. O diretor-geral da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campo
Mourão Marcio Alencar, diz que o número baixo é resultado do trabalho dos
agentes de endemias da cidade. “Hoje possuímos 50 agentes circulando pela
cidade, fiscalizando e fazendo trabalho de conscientização junto com a
população. Este dado nos mostra o resultado de um trabalho constante”, diz
Alencar. Ele explica que o Ministério da Saúde determina que para cada 800 a
1000 imóveis deva existir um agente de endemias. “Nós possuímos cerca de 40 mil
imóveis, mas trabalhamos com o número menor, ou seja, possuímos um agente para
cada 800 imóveis, totalizando 50 pessoas contratadas para combater à dengue”,
completa o diretor. No entanto, ele ressalta que para além dos trabalhos dos
agentes municipais, é preciso a conscientização de todos para evitar que a
dengue se prolifere. “Cuidar de seus terrenos, não deixando água parada,
acumulada, é responsabilidade de todos”, diz. A pesquisa realizada pelo
Levantamento de Índice Rápido (Lira) apontou que a infestação do mosquito no
município está diminuindo. Dados levantados no período de 19 a 23 de março
apontaram que a média geral do Índice de Infestação Predial (IIP) é de 0,8%,
sendo que o recomendado pelo Ministério da Saúde é 1%. No primeiro
levantamento, realizado no início do ano, a infestação média pelo Aedes aegipty
na cidade era de 1.5%.
Fonte: CRN Online
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