O Paraná registrou nesta última
semana uma morte e 201 novos casos da gripe A (H1N1). Os dados divulgados ontem
pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que o número de casos
confirmados da doença cresceu 112% – passando dos 180 registrados no boletim
anterior para os atuais 381. O estado totaliza ainda 14 mortes provocadas pela
doença neste ano. A última delas foi confirmada em Londrina. A vítima era um
homem de 49 anos, que havia sido internado em decorrência de outras doenças e
teve o diagnóstico de H1N1 no hospital. Por ser portador de doenças crônicas,
como asma e pneumopatia, o paciente não respondeu ao tratamento, segundo a
Sesa. A avaliação da secretaria é que tem havido uma redução no número de
mortes em relação ao total de casos da doença. Segundo o superintendente de Vigilância
em Saúde, Sezifredo Paz, o aumento do número de casos não surpreende, pois o
vírus circula no estado e o órgão vem coletando mais amostras de pacientes com
a suspeita da doença. O superintendente destaca que o quadro é diferente do
registrado em 2009, quando foi decretada epidemia da doença. Em 2009, quando a
doença teve seu pico, com 79,9 mil doentes e 338 mortos no Paraná, aulas
chegaram a ser suspensas no estado. Já neste ano, uma parcela da população está
vacinada, a medicação com o Tamiflu está disponível, o serviço de saúde está
mobilizado e os profissionais estão treinados, garante Paz. A estratégia da
Sesa é disseminar as medidas de prevenção e oferecer diagnóstico e tratamento
oportuno aos pacientes com a doença. A orientação do órgão é que,
independentemente da coleta de exames, o tratamento com o antiviral seja
prescrito nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas, pois ele pode
evitar que o estado geral do paciente se agrave.
Tratamento - O infectologista do Hospital Evangélico e do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Felipe Francisco Tuon observa que o diagnóstico precoce, o atendimento médico inicial e a disponibilização do Tamiflu devem ter impactado na baixa letalidade da gripe A.
Tratamento - O infectologista do Hospital Evangélico e do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Felipe Francisco Tuon observa que o diagnóstico precoce, o atendimento médico inicial e a disponibilização do Tamiflu devem ter impactado na baixa letalidade da gripe A.
Fonte: CRN Online
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