A
paralisação dos caminhoneiros no Oeste do estado foi concentrada na tarde de
ontem, quarta-feira (25/07) na PR-182, trecho de Toledo, no entroncamento com
as rodovias BR-467 e PR-317, saídas para as cidades de Palotina e Assis
Chateaubriand. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual, a
manifestação começou no período da manhã, mas ganhou força ao longo do dia.
Carros de passeio, motocicletas, ônibus e veículos com cargas vivas eram
liberados para o tráfego, já caminhões, não ultrapassavam a barreira montada
pelos manifestantes, sem antes ficarem parados por até duas horas na rodovia,
só então eram permitidos seguir viagem. Foram registradas filas de até 40
caminhões, resultando em um congestionamento de cerca de um quilômetro. Durante
toda a manifestação uma pista de cada sentido da rodovia ficou interditada.
“Começamos parando os caminhões por duas horas, e liberando o fluxo no
intervalo de meia hora, se não tivermos um posicionamento do governo tão logo,
vamos estender para quatro, cinco horas, ou até um dia inteiro de bloqueio, se
for possível”, afirmou o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos
de Carga de Toledo e região (Sinditac), Vanderlei Paulo Pires de Oliveira. A
rodovia foi liberada por volta das 18 horas, mas a categoria afirmou que a
paralisação prossegue na manhã desta quinta e pode se estender por outros
trechos. BR-277 - De
acordo com a concessionária que administra a BR-277, entre os municípios de Foz
do Iguaçu e Guarapuava, que abrange uma área de atendimento de 387 quilômetros,
não houve registros de manifestações, bloqueios ou lentidão no fluxo de
veículos. O tráfego fluiu normalmente nesta quarta, mas teve queda de 15% do
movimento diário na rodovia, o que pode ser considerado influência da greve.
Ainda segundo a concessionária, o fluxo de caminhões reduziu 20%. Sitrovel - O Sindicato dos
Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Cascavel, (Sitrovel) informou manter
o mesmo posicionamento da Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário
do Paraná (Fetropar) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes Terrestres (Cntt), aos quais é filiado. Em nota, os órgãos
contestaram a paralisação dos caminhoneiros, organizada pelo Movimento União
Brasil Caminhoneiro (Mubc). “Companheiro motorista, não se deixe enganar, a Lei
12.619/2012, está do nosso lado. Após mais de 40 anos lutando pelos direitos
dos motoristas, a Cntt e Fetropar conquistaram neste ano uma das maiores
vitórias para a categoria: a sansão da Lei 12.619/2012, que regulamenta o
exercício da profissão de motorista. Não podemos agora, retroceder e lutar
contra aquilo que já foi conquistado”, diz um trecho da nota.
Fonte: Gazeta do Povo
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